Segundo o Dr. Oswaldo Martins Rodrigues Jr., psicoterapeuta sexual e diretor do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade), fazer sexo na água tem sim suas vantagens. Inclusive, ele diz que as pessoas que tiveram vivências na infância e adolescência com água, piscinas, rios e mar terão mais chances de perceberem prazer no sexo com água.
“A imersão deixa as pessoas fisicamente mais leves pela diferença de densidade. Esta sensação facilita a movimentação, as posições e, consequentemente, as sensações prazer a dois”, explica. “Pessoas com sobrepeso poderão se sentir mais confortáveis na água”, completa.
Ainda segundo o especialista, a percepção de maior mobilidade na água pode aguçar a sensualidade e aumentar de percepção de sensações físicas. Logo, a mulher que associa a ideia da água com o sexo reconhece o prazer nesta combinação e procurará mais vezes este mesmo contexto.
Se a prática do sexo se der na banheira, por exemplo, Dr. Oswaldo dá as dicas: “Este local permite que a mulher utilize as bordas para apoiar o tórax e se ajoelhar, facilitando algumas posições do casal. Imersos em água, a posição inferior não terá a sensação do peso do outro no corpo durante o coito”.
Por ser na água, algumas experiências podem ser limitadas. Quando o casal coloca sais de banho na água, espuma ou perfumes produzirá sabores que nem sempre serão apreciados nas preliminares, limitando o uso da boca sobre a pele exposta à água. “Porém, aumentará o estímulo olfativo e sensorial”, afirma o psicoterapeuta.
Dr. Oswaldo lembra da necessidade de proteção: “O uso do preservativo não será um problema, exceto se a ereção flutuar, o que produzirá a saída mais fácil do mesmo”. O casal também tomar cuidado para não ficar submerso ou engolir água. “Vamos lembrar que durante o sexo perdemos um bocado do senso racional e nos mobilizamos pelas emoções”, finaliza.
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